sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Vendedor de Enciclopédia Barsa

"A gente se sente como vendedor de Enciclopédia Barsa na era da internet, de tão difícil que é o convencimento". Essa frase veio de Fabio Feldmann, secretário executivo do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade, quando falou sobre o Plano Nacional de Mudanças Climáticas do Brasil.

Desconsiderando o tamanho da questão e atendo-se apenas ao comentário, se isso for possível, eu me sinto assim quase todo dia.

As pessoas têm dificuldade de enxergar outras pessoas mais “preocupadas” com o entorno[1] como pessoas responsáveis por suas escolhas. Enxergam sempre como alarmistas, deterministas, chatas... Fica parecendo que sempre queremos doutrinar alguém. Que queremos convencer a humanidade a ir viver no meio do mato, comendo folhas e vivendo do sol. Não, não é isso. Já que vida é feita de escolhas, nada mais justo do que escolher conscientemente.

Então lá vai uma dica para quem decidir acompanhar este blog:

Plante uma árvore

As árvores são responsáveis, principalmente, pelo ar que respiramos. Deu para entender nossa responsabilidade?

Além disso, uma árvore adulta pode absorver até 250 litros de água do solo e transpirar aproximadamente 60 litros de água por dia. Essa transpiração também funciona como um purificador do ar. O vapor da água se espalha no ar e quando encontra as partículas de sujeira (provenientes, também, de nossas ações) cai por causa de sua densidade. Ou seja, a poeira que poderia ser aspirada por todos nós, é diminuída. Segundo pesquisas feitas na Alemanha, o teor das partículas de poeira em ruas arborizadas é 25% menor do que em ruas sem árvores.

De novo... deu para entender nosso papel?

Então, vamos lá! Pegue seu machado/computador e plante uma árvore!

Uma não! Plante várias!


[1] Notem que escrevi entorno ao invés de meio ambiente para não correr o risco de parecer ecochata!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Sobre meu ponto de bifurcação

Porque você não escreve um blog sobre sustentabilidade?Por quê? Por quê??

Ouvi essa pergunta durante algumas semanas (e acreditem, só foram “algumas semanas” porque a pressão foi grande!) até que resolvi aceitar/ceder. Henrique sabe ser bastante convincente quando quer...

Mas eu cansava só de pensar em título, plano de fundo, cor de fonte, foto de perfil, etc. Só me animava quando pensava nas tantas coisas com as quais me deparo constantemente e que fazem meu mundo mudar.

Daí o título ficou fácil: Tipping Point! Ponto de bifurcação em nossa língua.

Segundo o site
Planeta Sustentável, Tipping Point é “Cientificamente chamado de ponto de bifurcação, no qual o sistema se torna instável e transforma-se rapidamente, de maneira catastrófica ou em um novo equilíbrio”.

E é com esse equilíbrio que gostaria de me deparar mais vezes. Na verdade, tenho encontrado cada vez mais exemplos equilibrados, do que caóticos. Talvez seja otimismo, mas sei que a transformação pode acontecer de uma forma equilibrada. Faço disso minha rotina! Faço disso rotina de quem convive comigo!

Então, caso queiram fazer parte de uma mudança, equilíbrio e dessa minha “rotina”, sejam bem vindos!