terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Fórmula 1 Sustentável

Na seqüência da recente turbulência na Fórmula 1 decorrentes do alto custo de funcionamento das equipes de corridas, motor competitivo, patrocinadores e dúvidas na mente sobre o valor comercial do seu envolvimento, a viabilidade das corridas de automóveis está a ser criticamente questionada.

Com isto em mente o Warwick Innovative Manufacturing Research Centre (WIMRC), parte da Universidade de Warwick, estão a tentar provar à indústria automobilística que é possível construir um carro de corrida competitivo utilizando componentes ambientalmente sustentáveis.

O novo carro de corrida WorldFirst é uma forma inteligente de pensamento sustentável. É a primeira fórmula 3 de carro de corrida concebida e realizada a partir de materiais sustentáveis e renováveis.

O WorldFirst carro de corrida de F3 é patrocinado pela Innovative Warwick Manufacturing Research Centre (WIMRC).

Warwick Manufacturing Group (WMG) & Warwick Innovative Manufacturing Research Centre (WIMRC)

Originalmente criado em Outubro de 2001, o Warwick Innovative Manufacturing Research Centre (WIMRC) da Universidade de Warwick desenha sobre os recursos de vários departamentos e aplica design, tecnologia e pesquisa em gestão de problemas difíceis de resolver.

Como o carro de corrida WorldFirst F3, todos os projetos são importantes para fornecer soluções comercialmente viáveis que atendam as necessidades futuras do Reino Unido e das empresas concorrentes no mercado global.

A Engineering and Physical Sciences Research Council (EPSRC) financia com o apoio suplementar e colabora no projeto.


Componentes:

Carenagem (parte externa) - a maior parte é de fibra de carbono reciclada, mas também são usados amido de batata e fibra de linho; algumas peças também têm fibra de vidro e resina de garrafas recicláveis.

Assento - espuma de óleo de soja, fibra de linho e poliéster reciclado.

Volante - polímero derivado de cenoura e raízes comestíveis.

Radiador - revestido de um catalisador que converte ozônio em oxigênio.

Lubrificantes - derivados de óleos vegetais.

Motor - modelo de dois litros, movido a biodiesel, mas que também pode funcionar com óleos vegetais e, claro, chocolate.


Em: http://www.sustentabilidades.com.br/curiosidades_7.html
Mais informações em: http://www.worldfirstracing.co.uk/

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Me rendo!

Eu sempre achei meio patético (desculpe a sinceridade) a mania dos fãs do filme Guerra nas Estrelas de se fantasiar e viver a vida real como se, de fato, tivessem um sabre de luz que fosse salvá-los de Darth Vader.

Festa de Mangá, gente vestida de desenho japonês, espadas e afins sempre me pareceram um tanto babaca.

Nunca gostei de filme de ficção. Acho Alien um porre, detesto Guerra nas Estrelas (por sinal, a trilogia, no auge de minha paciência, foi assistida consecutivamente...) e nunca tive saco para Contatos Imediatos de Terceiro Grau. O máximo da ficção que gosto é E.T.

Daí veio Avatar...

Na primeira vez que vi a foto do smurf tecnológico pensei: “eu?? Sem chances de ver esse filme.”

O que aconteceu daí em diante foi basicamente:

1. Amigos que disseram que eu tinha que ver o filme por causa da temática ambiental. Eu: que nada, já vi Wall-e!
2. Uma amiga-irmã que odeia tecnologia foi ver e me disse que o filme superou as expectativas dela. Eu: que expectativas eu tenho com esse filme?
3. Blogs que acompanho e que tratam do tema Sustentabilidade escrevendo sobre Avatar. Eu: nem vou ler para não me influenciar.

Veredito final: tive que ver o filme!

Lá fui eu, sem expectativas em relação aos efeitos do filme, mas doida para saber como eles tratariam o que, algumas vezes, parecer ser uma realidade inevitável: a destruição do meio ambiente (Definição de Meio Ambiente da ISO 14001:2004 sobre meio ambiente: “circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar, água, solo, recursos naturais, flora fauna, seres humanos e suas inter-relações.”).

Bom, desconsiderando o fato de eu ter me tornado um ser semi patético que, apesar de não querer sair na rua pintado de azul, queria muito ser um Na’vi, não existe como não se encantar com o filme.

Podem achar que o filme é clichê, piegas ou até xiita. Mas nada do que é tratado no filme é irreal ou inimaginável.

A conexão do Na’vi com a terra e com os animais é real.

A destruição do meio pelo homem é real.

A guerra promovida pela impaciência e inflexibilidade do homem é real.

Os tanques de guerra são reais.

A população fugindo da guerra e sendo devastada é real.

A ganância do homem é real.

A natureza se voltando contra o homem é real.

E isso foi para mim o aspecto mais interessante do filme. É difícil acreditar em um mundo com montanhas voadoras, mas é muito fácil imaginar o homem indo devastar outro mundo porque o seu simplesmente acabou.

Os chamados países desenvolvidos não fazem isso com os países de 3º mundo?? Quando acabam seus recursos eles não vão montar suas fábricas poluentes em países sem leis rígidas e ávidos por qualquer possibilidade de melhoria de vida (ainda que só na vida dos governantes)?

Então, qual é a falta de realidade de Avatar? Porque não considerá-lo um drama à um filme de ficção cientifica?

Eu me rendi a Avatar e, patética que sou, queria muito poder deitar na Árvore das Almas e me transformar para sempre em um Na’vi. Pelo menos assim eu não teria que convencer meu chefe de que Sustentabilidade não é marketing...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

ps

Para apoiar em meu desabafo anterior:

www.akatu.org.br/central/notícias/2010/e-chique-ser-sustentavel

Desabafo

"Desculpe senhora, mas não informamos preços por telefone".

Dá vontade de perguntar: "E você acha mesmo que o fato do cliente estar te olhando no momento da informação vai mesmo garantir a compra, independente do preço??"

Sim, existe sempre a possibilidade da simpatia do(a) atendente comover o cliente ou até mesmo de se fechar outras formas de pagamento que suavizem o valor.

Mas tenha fé!

Não passar o preço por telefone significa fazer com que eu gaste meu precioso combustível para correr o risco de chegar à loja e dizer um lindo "não, obrigada!".

Sei que sou exigente e (até) mal humorada, principalmente quando não sou bem atendida. Mas, acima de tudo, me considero bem consciente na hora de escolher meus produtos e serviços. Ter que sair só para checar um preço é impensável nos dias de hoje!

Por isso, me dizer que preço só pessoalmente é o mesmo que dizer que não está preparado para me atender!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Feliz 2010 para todos!

Ano novo com nada (ainda) de novo. Sem tempo para escrever, posto uma tirinha do site Malvados para alegrar o retorno ao trabalho!