segunda-feira, 21 de junho de 2010

Adesão ao IPTU Verde de São Carlos/SP cresceu 70% em 2009

E esse é a cara de Salvador...

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Por Fernanda Dalla Costa

A prefeitura municipal de São Carlos, no interior paulista,já concedeu descontos no imposto predial territorial urbano (IPTU) para quase cinco mil propriedades dentro do prorgrama programa IPTU Verde que incentiva a plantação de árvores nas calçadas e a permeabilização do solo, informou a assessoria imprensa da prefeitura.

A iniciativa concede, fundamentada na lei municipal 13.692 de 2005, concede descontos de 1% e 2% no do IPTU das residências que têm árvores na calçada ou áreas permeáveis como jardins e gramados no seu interior.

De acordo com a prefeitura, no final de 2009, 4.738 pedidos de desconto foram solicitados. Isto representa um aumento de quase 70% em relação aos 2.796 pedidos de 2007, quando o programa foi regfulamentado e lançado.

A corrida maluca para o verde se acelera

A cara da Bom Bril...
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Por Newton Figueiredo

A cada nova ida ao supermercado, à loja de material de construção ou mesmo nos intervalos da programação da TV e nas revistas, deparamo-nos com cada vez mais produtos se dizendo "eco", "verde", "amigo do meio ambiente", "que preserva a natureza".

A lista é extensa, mas, infelizmente, constatamos que a grande maioria ainda é "maquiagem verde". Sinais de que a corrida maluca para o verde - isto é, distorções dos conceitos para se fazer parecer sustentável sem ser - cresce a cada dia.

Recente pesquisa sobre tendências para o consumo consciente, realizada pelo Monitor de Responsabilidade Social Corporativa 2009, publicada na edição deste mês da revista Ideia Socioambiental,indica que apenas 8,2% do consumidores se caracterizam como retaliadores, ou seja, deixam de comprar produtos e ainda criticam a empresa para terceiros, disseminando informações negativas.

Há mais um argumento para a empresa não mudar e acelerar ainda mais a corrida maluca para o verde. No Brasil, ainda não existem números sobre maquiagem verde, mas na Austrália, recente levantamento, identificou que 98% dos produtos oferecidos como verde são "maquiados".

Temos a população do planeta mais preocupada com as mudanças climáticas e disposta a até pagar mais caro por produtos e serviços que possam contribuir para um mundo melhor. Algumas empresas sabendo disso têm exagerado em sua comunicação e cometido erros que poderiam ser

classificados como propaganda enganosa ou mesmo falsidade ideológica.

Esses comportamentos têm causado mais ceticismo e desconfiança no consumidor e dificultado o posicionamento de ações consistentes em sustentabilidade. Por falta de opção e informação correta, os consumidores brasileiros continuam levando para casa produtos que podem prejudicar a saíde de suas famílias propagandeados como "mais sustentáveis" porque têm rótulos e embalagens recicladas.

A falta de uma legislação adequada que proteja o interesse do consumidor tem feito com que seja possível se anunciar pão-de-queijo que não contém queijo, produtos como ecológicos que agridem a natureza e se estimular o uso de água sanitária como mais sustentável só porque sua embalagem é feita de material reciclado.

É interessante perceber que existem empresas multinacionais fazendo isso em nosso País, mas que não se atreveriam a fazê-lo nos EUA onde poderiam estar sujeitas a multas milionárias pela Federal Trade Commission.


Newton Figueiredo é fundador e presidente do Grupo SustentaX, que desenvolve, de forma integrada, o conceito de sustentabilidade ajudando as corporações a terem seus negócios mais competitivos e sustentáveis, identificando para os consumidores produtos e serviços sustentáveis e desenvolvendo projetos de sustentabilidade para empreendimentos imobiliários.

Em: http://www.revistasustentabilidade.com.br/artigos/a-corrida-maluca-para-o-verde-se-acelera

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Como nunca pensei nisso antes??? (Por Silvia Dias)

Como nunca pensei nisso antes???

Por Silvia Dias

Alguém aí avisa o Gerdau que ele tem a empresa mais sustentável do planeta!!!!

Agradeço ao pessoal do marketing da Bombril pela informação: a lã de aço deles sempre foi ecológica! Sabe por que? Porque é feito de minério de ferro, substância que degrada virando ferrugem e desaparece na natureza, sem deixar resíduo!!!

Não é o máximo?? A partir de agora, basta fazer as coisas de ferro e - voilá! - não teremos mais problemas ambientais! Aliás, alguém deveria avisar o Gerdau que ele tem uma das empresas mais sustentáveis do mundo, já que o ferro que ele extrai, processa e vende acaba virando ferrugem e, por isso, não prejudica o meio ambiente!

E no caso da Vale, então? Fico pensando na cara do Roger Agnelli fazendo as contas: para quê investir milhões em responsabilidade social e preservação ambiental se a pelota de ferro, carro-chefe da empresa, sempre foi ecológica?

GM,Volkswagen,Toyota rapidamente deveriam informar seus consumidores que a ferrugem na lataria não é problema, não: é a garantia de um produto "verde", que não prejudica o meio ambiente! Paris poderia comunicar ao mundo que tem o monumento mais ecológico do planeta, uma vez que, feita de ferro, o destino da Torre Eiffel é virar ferrugem sem causar qualquer problema para o ambiente!

Para dar o troco, os americanos poderiam declarar que a Golden Gate, em São Francisco, é a mais ecológica do mundo, matando de inveja os paulistanos e sua ponte estaiada Octávio Frias de Oliveira, feita de cimento e concreto...

Esta revelação que deve mudar as bases do pensamento sustentável mundial foi divulgada recentemente à imprensa. Mas naturalmente algo tão importante assim não poderia ficar restrita aos jornalistas. Por isso, para que nós, consumidores preocupados com o futuro do planeta, tomemos conhecimento desta informação tão importante, a marca gastará nada menos que R$ 30 milhões em uma campanha publicitária com o ator Carlos Moreno, que deve ir ao ar a partir de maio!!!

Ah, e também colocará um simpático selo verde na embalagem, com a palavra "eco", a partir de agora. Eles não são uns fofos? Aposto como vão ganhar o Top de Ecologia da ADVB - aquela que premiou a GM este ano!

em: http://www.revistasustentabilidade.com.br/blogs/pecados-verdes/2010/04/19/como-nunca-pensei-nisso-antes#comments

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Cinema usa bicicletas ergométricas para gerar energia

Um cinema na capital da Lituânia, Vilna, está usando bicicletas ergométricas para gerar energia para seu projetor. E quem se dispor a pedalar pode assistir ao filme de graça.

Os coordenadores cinema Pasaka, que significa Conto de Fadas, também são fãs de bicicletas, e decidiram unir as duas paixões para promover um estilo de vida mais sustentável.

A ideia está fazendo sucesso entre os freqüentadores do cinema.

O local, que normalmente exibe filmes de arte, está passando um filme por semana usando as bicicletas desde o começo de abril, e o projeto irá até o dia 6 de maio.

Em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2010/04/10042_cinema_bicicleta_video_ir.shtml

quarta-feira, 31 de março de 2010

Pearl Jam investe US$ 210 mil no plantio de árvores em Washington

OSLO, 30 de março (Reuters Life) - Enquanto muitas pessoas sonham em se tornar astros de rock, o guitarrista do Pearl Jam, Stone Gossard, diz que estar tentando ser mais um empreendedor para ajudar a desacelerar o processo de mudanças climáticas.

A banda norte-americana, que já vendeu 60 milhões de álbuns desde 1991, anunciou nesta segunda-feira estar investindo 210 mil dólares no plantio de árvores no Estado de Washington para absorver as estimadas 7 mil toneladas de dióxido de carbono ligadas à sua turnê de 32 dias em 2009.

"O Pearl Jam é uma banda mas também somos um negócio", disse à Reuters o guitarrista Gossard em entrevista telefônica.

"Estamos nos vendo como uma empresa em Washington, uma empresa regional que está reconhecendo seus rastros de carbono e esperando inspirar outras empresas."

Muitos músicos famosos tem buscado aumentar a conscientização sobre o aumento nos riscos das mudanças climáticas, muitas vezes plantando árvores, e culminando nos concertos "Live Earth" em julho de 2007, que percorreu sete continentes.

Mas Gossard, 43 anos, disse que a inspiração ligada às celebridades muitas vezes tem vida curta. "A idéia de uma celebridade é fantástica em termos de aumentar a conscientização por um dia ou uma semana, mas precisa ser uma política empresarial consistente no longo prazo", disse ele.

Ele disse que existem bons argumentos empresariais para investir em medidas climáticas --apesar de as pesquisas de opinião nos Estados Unidos revelarem uma crença cada vez menor do ser humano como causa do aquecimento global. A legislação para a redução da emissão de carbono está estagnada no Senado norte-americano.

"É realizável. Não irá matar a sua empresa e irá aumentar a habilidade de sua empresa em vender o que estiver vendendo por ser bom gestor da terra", disse ele.

Gossard disse que os investimentos do Pearl Jam tinham como objetivo compensar o carbono usado pela banda em combustíveis fósseis ligados a navios, caminhões, aviões, hotéis, assim como emissões estimadas de 480 mil fãs que viajaram e voltaram de seus shows em 2009.

Em: http://musica.uol.com.br/ultnot/reuters/2010/03/30/pearl-jam-investe-us-210-mil-no-plantio-de-arvores-em-washington.jhtm

segunda-feira, 8 de março de 2010

O Fundo da Folia (mar de Salvador pos Carnaval)

Obrigada Renatildes pela dica!


Visitem para matéria completa: http://www.globalgarbage.org/blog/index.php/2010/03/05/o-fundo-da-folia/


Bernardo Mussi
04 de março de 2010

Só que ao invés de estarem pulando, dançando e se beijando ao som frenético e ensurdecedor dos trios elétricos, os foliões do fundo do mar estavam rolando de um lado para o outro numa mórbida coreografia, empurrados silenciosamente pelo balanço do mar, sem dança, sem alegria, sem vida e sem poesia.

Dez dias após o carnaval, resolvi mergulhar com dois amigos na área do Farol da Barra para confirmar a notícia de que havia uma quantidade absurda de lixo espalhada pelo fundo do mar naquela área.

Mesmo com a água um pouco suja por causa das chuvas do dia anterior, logo identificamos o local. Na verdade o lixo não estava espalhado, mas concentrado em um canal provavelmente em razão do movimento das marés. Uma cena lamentável! Eram pelo menos mil e quinhentas latinhas metálicas e garrafas plásticas...



Continua em: http://www.globalgarbage.org/blog/index.php/2010/03/05/o-fundo-da-folia/

segunda-feira, 1 de março de 2010

O menino que domou o vento

Com dois livros de física elementar, um monte de lixo e a energia eólica, jovem abastece lâmpadas e celulares em sua vila no interior da África.

Em: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG87218-8489-221-1,00-O+MENINO+QUE+DOMOU+O+VENTO.html



Escondido entre Zâmbia,Tanzânia e Moçambique, o Malauí é um país ruralcom15 milhões de habitantes. A três horas de carro da capital Lilongwe, a vila de Wimbe vê um garoto de 14 anos juntando entulho e madeira perto de casa. Até aí, novidade nenhuma para os moradores. A aparente brincadeira fica séria quando, dois meses depois, o menino ergue uma torre de cinco metros de altura. Roda de bicicleta, peças de trator e canos de plástico se conectam no alto da estrutura e, de repente, o vento gira as pás. Ele conecta um fio, e uma lâmpada é acesa. O menino acaba de criar eletricidade.

O menino e a importância de suas descobertas cresceram. William Kamkwamba, agora com 22 anos, já foi convidado para talk shows, deu palestras no Fórum Econômico Mundial, tem site oficial, uma autobiografia - The Boy Who Harnessed the Wind (O Menino que Domou o Vento, ainda inédito no Brasil) - e um documentário a caminho. O pontapé de tamanho sucesso se deve a uma junção de miséria, dedicação, senso de oportunidade e uma oferta generosa de lixo.
Uma seca terrível no ano 2000 deixou grande parte da população do Malauí em situação desesperadora. Com as colheitas reduzidas drasticamente, as pessoas começaram a passar fome. "Meus familiares e vizinhos foram forçados a cavar o chão pra achar raízes, cascas de banana ou qualquer outra coisa pra forrar o estômago", diz Kamkwamba. A miséria o impediu de continuar na escola, que exigia a taxa anual de US$ 80. Se seguisse a lógica que vitima muitos rapazes na mesma situação, o destino dele estava definido: "Se você não está na escola, vai virar um fazendeiro. E um fazendeiro não controla a própria vida; ele depende do sol e da chuva, do preço da semente e do fertilizante", diz Kamkwamba.

Para escapar dessa sentença, começou a frequentar uma biblioteca comunitária a 2 km de sua casa. No meio de três estantes com livros doados pelo Reino Unido, EUA, Zâmbia e Zimbábue, Kamkwamba encontrou obras de ciências. Em particular, duas de física. A primeira explicava como funcionam motores e geradores. "Eu não entendia inglês muito bem, então associava palavras e imagens e aprendi física básica." O outro livro se chamava Usando Energia, tinha moinhos na capa e afirmava que eles podiam bombear água e gerar eletricidade. "Bombear um poço significava irrigar, e meu pai podia ter duas colheitas por ano. Nunca mais passaríamos fome! Então decidi construir um daqueles moinhos."

Você está fumando muita maconha. Tá ficando maluco." Era isso que Kamkwamba ouvia enquanto carregava sucata e canos para seu projeto. "Não consegui encontrar todas as peças para uma bomba d'água, então passei a produzir um moinho que gerasse eletricidade." Seu primo Geoffrey e seu amigo Gilbert o ajudaram, e após dois meses as pás giravam. O gerador era um dínamo de bicicleta que produzia 12 volts, suficientes para acender uma lâmpada. As pessoas próximas a ele só acreditaram em sua conquista quando ele ligou um rádio, que na hora tocou reggae nacional. "Fiquei muito feliz. Finalmente as pessoas reconheceram que eu não estava louco."
"Conseguimos energia para quatro lâmpadas, e as pessoas começaram a vir carregar seus celulares", diz. No Malauí, a companhia telefônica se recusou a fornecer infraestrutura para as vilas, e as empresas de celulares chegaram com torres de transmissão e baratearam os aparelhos. Por isso, hoje há mais de um milhão de aparelhos celulares no país, uma média de oito para cada cem habitantes.

A história chegou aos ouvidos do diretor da ONG que mantinha a biblioteca. Ele trouxe a imprensa, e o menino foi destaque no jornal local. E daí alcançou o diretor do programa TEDGlobal, uma organização que divulga ideias criativas e inovadoras que convidou Kamkwamba para uma conferência na Tanzânia. O jovem aumentou o primeiro moinho para 12 metros de altura e construiu outro que bombeia água para irrigação. "Agora posso ler à noite, e minha família pode irrigar a plantação", diz.

Depois de cinco anos, com ajuda daqueles que descobriram sua história, Kamkwamba voltou à escola. Passou por duas instituições no Malauí, estudou durante as férias no Reino Unido e agora cursa o segundo ano da African Leadership Academy, instituição em Johannesburgo que reúne estudantes de 42 países com o intuito de formar a próxima leva de líderes da África.

Apesar de não ter mudado em nada a sua humildade, o sucesso e as oportunidades de estudo tornaram mais ambiciosos os planos de Kamkuamba: "Quero voltar ao Malauí e botar energia barata e renovável nas vilas. E implementar bombas d'água em todas as cidades. Em vez de esperar o governo trazer a eletricidade, vamos construir moinhos de vento e fazê-la nós mesmos".

Ricardo Santos // fotos: Tom Rielly

Entrevista com William Kamkwamba: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/1,,EDG87250-8489,00.htmL

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Fórmula 1 Sustentável

Na seqüência da recente turbulência na Fórmula 1 decorrentes do alto custo de funcionamento das equipes de corridas, motor competitivo, patrocinadores e dúvidas na mente sobre o valor comercial do seu envolvimento, a viabilidade das corridas de automóveis está a ser criticamente questionada.

Com isto em mente o Warwick Innovative Manufacturing Research Centre (WIMRC), parte da Universidade de Warwick, estão a tentar provar à indústria automobilística que é possível construir um carro de corrida competitivo utilizando componentes ambientalmente sustentáveis.

O novo carro de corrida WorldFirst é uma forma inteligente de pensamento sustentável. É a primeira fórmula 3 de carro de corrida concebida e realizada a partir de materiais sustentáveis e renováveis.

O WorldFirst carro de corrida de F3 é patrocinado pela Innovative Warwick Manufacturing Research Centre (WIMRC).

Warwick Manufacturing Group (WMG) & Warwick Innovative Manufacturing Research Centre (WIMRC)

Originalmente criado em Outubro de 2001, o Warwick Innovative Manufacturing Research Centre (WIMRC) da Universidade de Warwick desenha sobre os recursos de vários departamentos e aplica design, tecnologia e pesquisa em gestão de problemas difíceis de resolver.

Como o carro de corrida WorldFirst F3, todos os projetos são importantes para fornecer soluções comercialmente viáveis que atendam as necessidades futuras do Reino Unido e das empresas concorrentes no mercado global.

A Engineering and Physical Sciences Research Council (EPSRC) financia com o apoio suplementar e colabora no projeto.


Componentes:

Carenagem (parte externa) - a maior parte é de fibra de carbono reciclada, mas também são usados amido de batata e fibra de linho; algumas peças também têm fibra de vidro e resina de garrafas recicláveis.

Assento - espuma de óleo de soja, fibra de linho e poliéster reciclado.

Volante - polímero derivado de cenoura e raízes comestíveis.

Radiador - revestido de um catalisador que converte ozônio em oxigênio.

Lubrificantes - derivados de óleos vegetais.

Motor - modelo de dois litros, movido a biodiesel, mas que também pode funcionar com óleos vegetais e, claro, chocolate.


Em: http://www.sustentabilidades.com.br/curiosidades_7.html
Mais informações em: http://www.worldfirstracing.co.uk/

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Me rendo!

Eu sempre achei meio patético (desculpe a sinceridade) a mania dos fãs do filme Guerra nas Estrelas de se fantasiar e viver a vida real como se, de fato, tivessem um sabre de luz que fosse salvá-los de Darth Vader.

Festa de Mangá, gente vestida de desenho japonês, espadas e afins sempre me pareceram um tanto babaca.

Nunca gostei de filme de ficção. Acho Alien um porre, detesto Guerra nas Estrelas (por sinal, a trilogia, no auge de minha paciência, foi assistida consecutivamente...) e nunca tive saco para Contatos Imediatos de Terceiro Grau. O máximo da ficção que gosto é E.T.

Daí veio Avatar...

Na primeira vez que vi a foto do smurf tecnológico pensei: “eu?? Sem chances de ver esse filme.”

O que aconteceu daí em diante foi basicamente:

1. Amigos que disseram que eu tinha que ver o filme por causa da temática ambiental. Eu: que nada, já vi Wall-e!
2. Uma amiga-irmã que odeia tecnologia foi ver e me disse que o filme superou as expectativas dela. Eu: que expectativas eu tenho com esse filme?
3. Blogs que acompanho e que tratam do tema Sustentabilidade escrevendo sobre Avatar. Eu: nem vou ler para não me influenciar.

Veredito final: tive que ver o filme!

Lá fui eu, sem expectativas em relação aos efeitos do filme, mas doida para saber como eles tratariam o que, algumas vezes, parecer ser uma realidade inevitável: a destruição do meio ambiente (Definição de Meio Ambiente da ISO 14001:2004 sobre meio ambiente: “circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar, água, solo, recursos naturais, flora fauna, seres humanos e suas inter-relações.”).

Bom, desconsiderando o fato de eu ter me tornado um ser semi patético que, apesar de não querer sair na rua pintado de azul, queria muito ser um Na’vi, não existe como não se encantar com o filme.

Podem achar que o filme é clichê, piegas ou até xiita. Mas nada do que é tratado no filme é irreal ou inimaginável.

A conexão do Na’vi com a terra e com os animais é real.

A destruição do meio pelo homem é real.

A guerra promovida pela impaciência e inflexibilidade do homem é real.

Os tanques de guerra são reais.

A população fugindo da guerra e sendo devastada é real.

A ganância do homem é real.

A natureza se voltando contra o homem é real.

E isso foi para mim o aspecto mais interessante do filme. É difícil acreditar em um mundo com montanhas voadoras, mas é muito fácil imaginar o homem indo devastar outro mundo porque o seu simplesmente acabou.

Os chamados países desenvolvidos não fazem isso com os países de 3º mundo?? Quando acabam seus recursos eles não vão montar suas fábricas poluentes em países sem leis rígidas e ávidos por qualquer possibilidade de melhoria de vida (ainda que só na vida dos governantes)?

Então, qual é a falta de realidade de Avatar? Porque não considerá-lo um drama à um filme de ficção cientifica?

Eu me rendi a Avatar e, patética que sou, queria muito poder deitar na Árvore das Almas e me transformar para sempre em um Na’vi. Pelo menos assim eu não teria que convencer meu chefe de que Sustentabilidade não é marketing...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

ps

Para apoiar em meu desabafo anterior:

www.akatu.org.br/central/notícias/2010/e-chique-ser-sustentavel

Desabafo

"Desculpe senhora, mas não informamos preços por telefone".

Dá vontade de perguntar: "E você acha mesmo que o fato do cliente estar te olhando no momento da informação vai mesmo garantir a compra, independente do preço??"

Sim, existe sempre a possibilidade da simpatia do(a) atendente comover o cliente ou até mesmo de se fechar outras formas de pagamento que suavizem o valor.

Mas tenha fé!

Não passar o preço por telefone significa fazer com que eu gaste meu precioso combustível para correr o risco de chegar à loja e dizer um lindo "não, obrigada!".

Sei que sou exigente e (até) mal humorada, principalmente quando não sou bem atendida. Mas, acima de tudo, me considero bem consciente na hora de escolher meus produtos e serviços. Ter que sair só para checar um preço é impensável nos dias de hoje!

Por isso, me dizer que preço só pessoalmente é o mesmo que dizer que não está preparado para me atender!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Feliz 2010 para todos!

Ano novo com nada (ainda) de novo. Sem tempo para escrever, posto uma tirinha do site Malvados para alegrar o retorno ao trabalho!