sexta-feira, 27 de março de 2009

Lets get together/Coke.

Difícil escrever sobre o link enviado por meu amigo Daniel Teixeira[1].

Dificuldades:

Não gosto de refrigerantes, principalmente Coca Cola. Não gosto da “cultura Coca Cola”, da forma como eles vendem a idéia de que uma vida sem o produto é uma vida sem graça. Não gosto da forma como as crianças de hoje crescem tomando coca-cola na mamadeira e os pais são levados a acreditar (alguns acreditam porque querem acreditar de fato...) que “é só um golinho!” ou “ que mal pode fazer?”.

Não sou especialista e por isso não quero me alongar muito nos meus porquês.

Então para falar do que me foi enviado, encerro minhas dificuldades e mando o link:

http://www.letsgettogether.co.uk/Home

Tem um vídeo bem interessante sobre embalagens e outro sobre reciclagem. Ambos em inglês.

Para saber mais:

http://www.cokecorporateresponsibility.co.uk/

http://presscentre.coca-cola.co.uk/viewnews/iconic_coke_can_creations_mark_recycle_week


[1] Daniel é formado em Publicidade e Propaganda, trabalha com Comunicação e planta uma árvore por dia!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Universidades organizam brechó social

Recebi ontem a notícia da realização de uma feira de escambo em Salvador. A notícia na integra está logo abaixo. Muito legal!
Para quem não é da cidade, existem outras formas de ações nesse sentido. Já escrevi aqui sobre o Freecycle Salvador, que na verdade é uma rede de doação.
Para quem quer trocar e não doar, existe o Xcambo. Apesar de ter me cadastrado para entender do funcionamento do site, ainda não fiz nenhuma troca e por isso não tenho tanto a dizer. Mas só pela iniciativa, vale uma visita ao site!

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Universidades organizam brechó social

Você sabe o que é economia solidária? Pelo sim, pelo não, já pode entrar no "esquema" e, na prática, entender o que significa esse conceito. Basta participar do Brechó Social 2009, evento marcado para um sábado, 9 de maio. Os postos de troca estão abertos e prontos para o escambo.

Separe algumas roupas, calçados e outros produtos novos ou em bom estado de conservação e que não tem mais utilidade para você e, nos postos, receba alguns "grãos", moeda de troca que substitui o real.

O evento será realizado no Parque da Cidade e é resultado de parceria entre universidades públicas e privadas com objetivo de apoiar a economia solidária e o consumo consciente, através da troca de produtos como brinquedos e outros utensílios.

DESPRENDIMENTO - "Ter desprendimento para com produtos que estão sem utilidade em casa e a perspectiva de se comercializá-los através de uma moeda de troca (Grão) com uma lógica de economia solidária é uma prática de consumo consciente", afirma Débora Nunes, Adjunta para Extensão Comunitária da Reitoria da Universidade Salvador (Unifacs).

O brechó chega ao quarto ano de existência e pretende movimentar 50% a mais de produtos em relação ao ano anterior. "No ano passado foi um evento urbano, com 5 mil produtos e cerca 2 mil pessoas circulando no local. Para este ano, a expectativa é um aumento de cerca de 50%", calcula Débora, que também é presidente do Fórum de Extensão das Instituições de Ensino Superior (IES) Particulares.

O ideal é que os produtos sejam levados para troca, pelo menos, uma semana antes do evento, para que sejam separados e armazenados para posterior alocação nas barracas temáticas.


Para mais informações os interessados podem encaminhar um email para o endereço eletrônico aec@unifacs.br ou entrar em contato pelos telefones 3330-4643 e 3330-4650.

terça-feira, 24 de março de 2009

A vergonha do papel higiênico

Quando me formei fui morar na Inglaterra para fazer um curso de pós graduação em Planejamento Ambiental (na verdade em Environmental Decison Making). Depois de passar quase 1 ano no Reino Unido, resolvi me mudar para a Alemanha para aprender alemão. Na verdade aprendi muito mais sobre outras coisas do que a língua propriamente. Aprendi mais sobre consciência ambiental morando na Alemanha do que durante o curso na Inglaterra.

No curso refleti sobre questões técnicas e na Alemanha pude vivenciar a prática de um estilo de vida ambientalmente muito amigável. Além de ter sido muito interessante, levo essas experiências e exemplos para onde vou.

Hoje, em outro canto do mundo, durante uma reunião em Caetité (sudoeste da Bahia) me perdi na contagem de vezes que citei exemplos do que presenciei na Alemanha.

O menino na fila do banco dando uma lição no pai sobre lixo, a distribuição do Gelb sack, as garrafas de refrigerante retornáveis... Mas um fato muito interessante é a compra do papel higiênico.

Como os supermercados não fornecem sacolas plásticas para os clientes, as compras devem ser levadas conforme a preferência do cliente. Ou seja, pegue seu mochilão de trekking, seu carrinho de compras de vovó ou até mesmo o carrinho de seu bebê e se vire!!!

Eu, particularmente, era adepta das mochilas e por isso, enfrentava a “vergonha do papel higiênico”. Imaginem a cena da pessoa andando pelas ruas de Bremen com uma mochila lotada nas costas e um pacote de 12 rolos de papel higiênico embaixo do braço. Confesso que nas, pelo menos, três primeiras vezes me senti esquisita. Mas passou rápido ao ver que eu não era a única. Era na verdade uma na multidão, ou melhor, uma nação de carregadores de papel higiênico!

Outro dia me peguei no supermercado estranhando o fato de não ter escondido aquele pacote obsceno dentro de um saco (não cabia nas minhas sacolas, tão pouco no saco plástico do supermercado). Mas logo lembrei de minhas andanças por Bremen com o bendito estampado em minha cara e conclui que obsceno mesmo é carregar sacolas de plástico.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Sustentabilidade em Perspectiva.

Por André Eysen de Sá [1]

1. Mobilização para um novo milênio

Pode-se afirmar que a pujança econômica mundial presenciada na última década, contribuiu expressivamente para minimizar a pobreza e a fome global, assim como melhorou a qualidade de vida de muitas pessoas do planeta.

Entretanto, apesar desses avanços, o mundo continua convivendo com cerca de 19% da população sobrevivendo com menos de US$1 por dia, o que significa que mais de 1 bilhão de pessoas segue abaixo da linha de pobreza, do mesmo modo, recém relatório da WWF indica que estamos consumindo em recursos naturais, 30% acima do que estamos sendo capazes de regenerar na natureza.

O recente colapso do sistema financeiro, que abalou conjuntamente todas as economias mundiais, expôs abertamente a fragilidade do atual modelo de desenvolvimento econômico, evidenciando que práticas empresariais pautadas na especulação selvagem, pela exploração irresponsável dos recursos naturais e pela baixa transparência dos seus negócios, estão fadadas ao fracasso e a perda de competitividade na nova perspectiva do comércio mundial.

Considerando que estes desafios não são novos, mas que seus indicadores vêm piorando gravemente ao longo dos últimos anos, cada vez mais o tema da Sustentabilidade tem ganhado força nos fóruns internacionais e nas agendas de Governos, na busca de soluções mundiais que iniciem a reversão dos atuais impactos.

Ao mesmo tempo, a Sociedade Civil tem demonstrado estar cada vez mais consciente do seu papel nessa dinâmica global, revendo práticas de consumo e organizando-se de modo a influenciar governos e grandes corporações empresariais a mudarem seu modelo produtivo. E por sua vez, o meio empresarial vem adotando gradativamente medidas que possam atender a esses novos requisitos de competitividade, passando a integrar os componentes da sustentabilidade a sua matriz de negócio.

Entretanto, sem sombra de dúvida, as empresas possuem um papel catalisador nesse processo, tendo novos desafios e oportunidades nesse novo contexto da sustentabilidade, uma vez que os objetivos e resultados a serem alcançados nesse atual cenário serão proporcionais a capacidade de atuarem em rede, e inegavelmente, de agirem no presente tendo como perspectiva o futuro, tornado-se empresas mais responsáveis, eficientes e duradouras.

[1] Mestre em administração com ênfase em gestão do terceiro setor. Vem atuando nos últimos 05 anos em projetos que visam a qualificação de territórios turísticos. Atualmente coordena a implementação de um Centro de Educação, Desenvolvimento e Cidadania no Empreendimento Reserva do Paiva (Pernambuco) da Odebrecht.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Sustentabilidade – um paradoxo da modernidade

Por Martha Rocha[1].

Acho que esse título já existe em um livro, artigo, dissertação ou qualquer outro tipo de trabalho científico. Se não existe, é porque existe no imaginário de pessoas que estudam, discutem ou experienciam o trabalho em comunidades onde se vê o embate/debate entre a manutenção dos padrões tradicionais a experiência da modernização por meio de empreendimentos que ali se instalam.

Tenho pensado nisso desde que participei do Programa de Desenvolvimento Sustentado da Costa dos Coqueiros (1998-2003), do instituto de Hospitalidade. De lá prá cá, não consigo mais trabalhar em nada que não tenha em si pelo menos o germe da sustentabilidade, essa palavrinha que aproxima e assusta; que é perseguida por alguns e odiada por outros. Isso porque, na minha modesta opinião, a sustentabilidade não é algo simples de conseguir. Ser sustentável não é tão fácil quanto plantar novas árvores no lugar de árvores derrubadas para a construção de um prédio qualquer; não é tão direto quanto dizer às crianças que não dá prá passar sabonete com o chuveiro ligado, porque todo mundo vai ficar sem água um dia; não é tão moderno quanto assinar abaixo-assinados digitais contra o desmatamento da Amazônia.

As primeiras discussões sobre Desenvolvimento Sustentável se expressam no Relatório “Nosso Futuro Comum”, produzido pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD), criada pela Assembléia Geral da ONU de 1983 e presidida por G. Harlem Brundtland. O documento, mundialmente conhecido como “Relatório Brundtland”, partia da preocupação, já existente naquele momento, com o esgotamento dos recursos naturais, por conta da degradação ambiental, fruto do uso indiscriminado dos mananciais e matérias-primas, e como exigência da complexificação tecnológica, já bastante perceptível então. O grande problema dessa perspectiva era que se partia do princípio de que o “primeiro mundo” deveria servir de exemplo para o “terceiro mundo”.

Em 1992, forma-se a Comissão Mundial de Cultura e Desenvolvimento, a partir de iniciativa da UNESCO e da ONU, no sentido de repensar a questão do desenvolvimento. Essa comissão, presidida pelo então Secretário Geral das Nações Unidas, Javier Pérez de Cuéllar, produziu um relatório chamado “Nossa Diversidade Criadora”, que apresentava a seguinte tese fundamental:

... o desenvolvimento compreende não apenas o acesso a bens e serviços, mas também a possibilidade de escolher um estilo de coexistência satisfatório, pleno e agradável. Em uma palavra, o desabrochar da existência humana em suas várias formas. Os bens e serviços presentes na visão convencional e estreita do desenvolvimento só têm valor porque contribuem para nossa liberdade de viver de acordo com nossos próprios valores. A cultura, por conseguinte, mesmo tendo em vista sua importância como instrumento do desenvolvimento (ou obstáculo a ele), não pode, em última instância, ser reduzida à posição subsidiária de mera promotora (ou freio) do crescimento econômico[...]. O desenvolvimento e a economia são, pois, aspectos da cultura de um povo.

Para se atingir a sustentabilidade, então, é necessário se proceder ao fortalecimento da comunidade, tornando os sujeitos que aí se localizam, cidadãos capazes de gerir seus destinos, na condição de “comunidade sustentável”.

Sustentabilidade é tudo isso e mais. Penso que buscar a sustentabilidade é começar a entender verdadeiramente que o meio ambiente inclui pessoas, cultura e, principalmente, história e participação política; é entender que o ser humano é total, inserido num território que também é parte desse homem.

Enfim: sustentabilidade é equilíbrio entre o tradicional e o moderno, entre aquilo que dá sentido a nossas vidas (nossas memórias, nossos antepassados, nossa cultura) e aquilo em que queremos nos transformar (nosso bem-estar, nosso trabalho, nosso futuro). E isso é super difícil de alcançar.


[1] Martha Rocha
Mestre em Sociologia do Trabalho e especialista em metodologia de pesquisa. Professora universitária e pesquisadora, tendo atuado em diversos projetos de intervenção para geração de trabalho e renda. Atualmente coordena trabalho de mobilização social em São Francisco do Conde, onde deverá ser implantado um eco-resort (Ilha de Cajaíba), pela Property-Logic do Brasil.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Óleo das cozinhas soteropolitanas e adjacentes!

Hoje meu colega de trabalho, Rodrigo Berbel[1], me indicou o site da Comanche Clean Energy.

Não sei muito sobre o trabalho da empresa na produção de combustíveis renováveis, mas o que me chamou atenção foi a Campanha Comanche de reciclagem de óleo de cozinha.

Através de folhetos distribuídos em Simões Filhos e Salvador, é ratificada a importância da destinação correta do óleo de cozinha.

Em um país como o Brasil, que produz 9 milhões de litros de óleo de cozinha por ano, é muito importante que as pessoas possam descartar este resíduo de forma correta. O grande problema é que as pessoas, além de não compreenderem as conseqüências de se jogar óleo diretamente no ralo da pia, não sabem que a reciclagem é possível.

Quando jogado no ralo, o óleo segue para as redes de esgoto e é posteriormente despejado, na grande maioria das vezes, em mares e rios. Cada litro de óleo pode poluir cerca de 1 milhão de litros de água. O acúmulo de óleo nos encanamentos da rede de esgoto pode causar entupimento, impedir o fluxo de resíduos e até mesmo causar rompimentos na rede.

As vezes não nos damos conta das conseqüências de nossos atos cotidianos e por isso seguimos com uma repetição de costumes que não mais podem ser tolerados.

Hoje quando Rodrigo veio me mostrar o folheto da campanha, a primeira pergunta dele foi: o que você faz com o óleo de cozinha produzido em sua casa? Eu, felizmente, pude responder que não produzo óleo, porque não utilizo o produto (não como fritura). No mesmo momento em que respondi a pergunta, lembrei de minha pegada ecológica.

No início da semana refiz o teste da WWF para descobri a minha pegada atual. Apesar de tomar muito cuidado para não impactar o meio ambiente negativamente, ainda uso carro como meu principal meio de transporte, consumo carne e alimentos de origem vegetal e uso ar condicionado freqüentemente. Sabendo das conseqüências desses hábitos, procuro reduzir minha pegada de outras formas (vide Click Árvore).

Em relação ao uso do ar condicionado, preciso dizer que tentei usar o Ecobrisa, mas aqui em Salvador, além de ser muito quente, o clima é úmido e por isso o aparelho não consegue ser tão eficiente como em locais secos. É uma ótima solução para cidades como Brasília.

Voltando à Campanha da Comanche, para quem mora em Salvador, Simões Filhos e entorno, vale a pena checar o site http://comanche.com.br/ ou ligar para 0800 723 1180.

Além de fornecerem os galões plásticos para coleta do óleo, eles fazem a coleta em sua casa!


[1] Rodrigo é técnico agrícola e trabalha como técnico de meio ambiente.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Hora do Planeta

Hora do Planeta 2009

Movimento mundial de combate ao aquecimento global, a Hora do Planeta acontecerá pela primeira vez no Brasil. O WWF-Brasil convida toda a população a apagar as luzes em 28 de março de 2009 por uma hora - entre 20h30 e 21h30.Para conscientizar a população sobre a importância da adoção de novos hábitos e mobilizar a sociedade no combate ao aquecimento global, a Rede WWF lançou o movimento Hora do Planeta, conhecido internacionalmente como Earth Hour.

Trata-se de um ato simbólico que envolve governos, empresas e a população em geral.A idéia é que durante uma hora, no próximo dia 28 de março, as pessoas apaguem as luzes entre 20:30 e 21:30. A ação espera atingir mais de 1 bilhão de pessoas, em 1.000 cidades ao redor do mundo.

O ato de apagar as luzes foi escolhido símbolo do movimento global porque na maior parte dos países a produção de energia elétrica gera grande quantidade de gases de efeito estufa que causam as mudanças climáticas. Já no Brasil, a matriz energética é uma das mais limpas do mundo e o desmatamento das nossas florestas - principalmente Amazônia e Cerrado -, é responsável por 75% das emissões de CO2, o principal causador do aquecimento global.

Faça parte. Apague as luzes por um futuro mais sustentável!

Em: http://www.earthhour.org/brasil

quarta-feira, 11 de março de 2009

TerraCycle

Hoje recebi um email sobre Tom Szaky. Imagino que ao falar de Tom Szaky, algumas pessoas devem reagir da mesma forma que eu: Tom quem??

Para mim, nesse momento de deslumbramento completo em que me encontro, Tom Szaky e Jon Beyer deveriam ser considerados os gênios do ano! Deveriam ganhar mil prêmios pela criatividade, empreendedorismo, obstinação e inovação com que desenvolveram seu trabalho.

Para explicar um pouco mais sobre minha indicação à mil prêmios:

Tom Szaky e Jon Beyer são os fundadores da TerraCycle. De novo: Terra o que??

A TerraCycle foi fundada em 2001 por dois estudantes da Princeton University que tiveram a idéia de processar lixo e transformá-lo em um produto útil.

Segundo o próprio site, o Plano de Negócios da empresa foi elaborado inicialmente para ser apresentado em um concurso patrocinado pelo Clube de Empreendedores de Princeton.
Os dois estudantes resolveram criar o que chamaram de “Worm Gin” e para tanto acordaram com o restaurante universitário de Princeton que receberiam e processariam todo o lixo produzido. A utopia: construir uma empresa economicamente bem sucedida e ao mesmo tempo ambiental e socialmente responsável.

Em 2003 participaram do concurso Carrot Capital business plan, ganharam U$ 1 milhão e (pasmem!) recusaram o prêmio porque não gostaram do direcionamento que a Carrot Capital queria dar ao negócio.

Depois de participar de outros concursos e receberem recursos de financiadores pontuais, a empresa começou, em 2004, a comercializar seus produtos no site da loja The Home Depot. Em 2005 as vendas foram expandidas à redes como Whole Foods, The Home Depot Canada, Wal-Mart Canada.

TerraCycle foi reconhecida pela revista Red Herring como uma das 100 empresas mais inovadoras e recebeu o prêmio “Environmental Stewardship” da The Home Depot Canada.

A idéia é produzir fertilizantes naturais e orgânicos provenientes de húmus (cocô de minhoca) e vender o produto em garrafas pet reutilizadas. Eles apenas (pasmem novamente!) mudam o rótulo.

As garrafas chegam assim:
E saem assim:
Chegam assim:

E saem assim:

E o melhor é que a idéia de reutilização é usada em toda cadeia de produção! As caixas de papelão usadas para empacotar e transportar os produtos são oriundas de outras fábricas que não as utilizaram por “defeitos” de impressão.

Fantástico! Vale muito a pena conferir!

Divirtam-se:
http://www.terracycle.net/index.htm

segunda-feira, 9 de março de 2009

Parte II

1- The Green Building Council/GBC - Brasil

http://www.onedegreeless.org/

A campanha já está no ar e todos podem assistir a propaganda nas principais emissoras de televisão.

O GBC Brasil foi criado em março de 2007 com o intuito de apoiar o desenvolvimento da indústria de construção brasileira. Para tanto, repassa informações sobre construções verdes e sobre técnicas que reduzem o impacto das construções. O foco da campanha que está passando na televisão é o simples, mas importante, ato de pintar os tetos das construções de branco. Segundo informações do site, pintando o teto com tinta refletiva, é possível uma redução de mais de 40 graus Fahrenheit da superfície pintada em um dia de verão. As coberturas brancas podem refletir de 70 a 80% da energia do sol e reduzir em 20% os custos com ar condicionado. Uma solução simples, com um grande resultado.

2- Freecycle

http://www.freecycle.org/

O Freecycle é formado por mais de 4.694 grupos distribuídos pelo mundo todo. O objetivo do movimento é reunir pessoas que desejam coordenar doações de qualquer coisa. Isso mesmo! Qualquer coisa!

Acho que não preciso escrever sobre consumismo para justificar uma iniciativa como essa. É óbvio que consumimos muito mais do que realmente precisamos. Praticar o consumo consciente é um exercício árduo, mas imprescindível.

3- Nova versão do site da Philips

http://www.sustentabilidade.philips.com.br/

Viviane Assunção, eterna colega de trabalho e grande amiga, me enviou o link para a nova versão do site da Philips. O que mais gostei no site foi o fato deles terem criado uma área específica para Responsabilidade Individual.

Eu acredito piamente que para que uma empresa trabalhe com conceitos como Sustentabilidade, Responsabilidade Social, Relação com Comunidades, etc., é imprescindível que os integrantes de suas equipes tenham internalizado esses conceitos. Isso é claro, se o objetivo da instituição, em relação às ações de desenvolvimento sustentável, estiver voltado para resultados concretos e não apenas marketing.

Segundo o site, a Philips acredita que “desenvolvimento sustentável é um processo que começa dentro da empresa. Por meio do comprometimento pessoal, um futuro sustentável poderá ser construído pela soma de esforços individuais e do exercício da cidadania”.

Espero que sirva de motivação para indivíduos e empresas!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Parte I

Ultimamente a “janela” de mensagens de meu MSN tem servido como uma fonte de referências a programas e iniciativas interessantes.

Mas só agora lembrei desse blog e resolvi postar aqui algumas dessas ações. Como em alguns poucos minutos, consegui lembrar de vários sites interessantes, vou dividir esse post:

PARTE I

1- Campanha do Instituto Akatu sobre desperdício de comida.

http://www.akatu.org.br/sites/desperdicio/

Uma das coisas que aprendi quando morei na Alemanha foi a ter vergonha de desperdiçar comida. O pudor lá é imenso, principalmente por causa das guerras vividas.

Conheci casos de pessoas mais velhas e sofridas da guerra, que por meses, quem sabe anos, guardavam na geladeira comida podre, só para não jogar fora um bem tão valioso (e que por tempos foi também escasso).

Guardando as devidas proporções, não proponho que tenhamos em nossas geladeiras comida podre. Não devemos chegar lá! A comida precisa ser totalmente consumida, independente se por nós ou por terceiros que não tem muito que comer.

2- Campanha Recycle for London – Deixe seu lixo com fome!

http://www.recycleforlondon.com/starve/

Essa é uma das campanhas mais bem boladas e divertidas que vi nos últimos meses. A simples idéia de deixar o lixo com fome me faz rir à toa!

Infelizmente, essa ainda não é uma realidade, mas serve como exemplo. Na Alemanha (novamente) a coleta de lixo era feita de forma espetacular.

Os sacos de lixo (chamados de “Gelbe Sack”) eram distribuídos gratuitamente em lojas de conveniência espalhadas pela cidade.

No final do ano recebíamos um calendário da coleta para o ano seguinte, dessa forma sabíamos com uma antecedência germânica os dias de coleta que estavam por vir!

Cada dia da semana era dia de um tipo de resíduo: um dia papel, em outro plástico, em outro lixo orgânico e por aí ia...

Em Bremen era dessa forma, mas a coleta de lixo da Alemanha segue uma legislação municipal.

Cada prédio possuía suas lixeiras específicas para cada tipo de resíduo e os condomínios que misturassem ou colocassem resíduos nos dias incorretos eram multados. Era uma paranóia saudável!